(In)Directamente
O último Congresso do PSD determinou de forma expressiva a vontade dos delegados, e consequentemente, das pessoas que os mesmos representavam, a alteração estatutária que levará à eleição directa do Presidente do Partido.
Apesar de não ter estado presente, a minha opinião sempre foi de que a existir essas mesmas directas, deveriam ser amplas, concordando com a posição da Comissão Politica Nacional que defendia a eleição não só do Presidente do Partido como da sua Comissão Política.
Não tendo essa versão sido aprovada, revejo-me na decisão dos delegados da minha secção, pela reprovação da alteração agora aprovada em congresso.
Pensar que estamos a eleger um Presidente sem saber qual a sua equipa, podendo com isso estar a eleger alguém que posteriormente forme uma comissão política que a maioria não se reveja, é o perigo destas directas.
Apesar de não ter estado presente, a minha opinião sempre foi de que a existir essas mesmas directas, deveriam ser amplas, concordando com a posição da Comissão Politica Nacional que defendia a eleição não só do Presidente do Partido como da sua Comissão Política.
Não tendo essa versão sido aprovada, revejo-me na decisão dos delegados da minha secção, pela reprovação da alteração agora aprovada em congresso.
Pensar que estamos a eleger um Presidente sem saber qual a sua equipa, podendo com isso estar a eleger alguém que posteriormente forme uma comissão política que a maioria não se reveja, é o perigo destas directas.
Quanto aos comentários que foram sendo feitos, sobre a vitória de Marques Mendes e da sua CPN, com a aprovação da revisão, o que deveremos questionar é tão só:
Se a alteração pretendida não foi a votação, tendo chegado a uma plataforma de apoio com as outras propostas, terá realmente ganho, ao ter abdicado da sua posição inicial?
Julgo que apesar da unidade de todo um congresso em volta da tal alteração aprovada, não comprova uma vitória clara do Presidente e da sua CPN.
Chegados aqui, está na hora de quem tem feito críticas e tomado posições antagónicas ao papel desempenhado pelo Presidente, quer na oposição ao Governo, quer internamente, tomar a dianteira e propor-se ao eleitorado social-democrata.
Se não o fizer, então cale-se porque passará, na minha opinião, a deixar de ter margem para as críticas.
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