O luto de uma Pena

Foi no dia da Liberdade, que o Presidente da Junta da Pena deixou de fazer parte do reino dos vivos.
Conheci o companheiro Armando Coelho em plena campanha eleitoral, a caminho da vitória de Carmona Rodrigues para a Câmara Municipal de Lisboa.
Armando Coelho conseguiria alcançar uma vitória importante para o PSD e para a própria candidatura de Carmona.
A forma como todo o cenário envolvente à sua morte foi macabro faz-nos pensar se nalguns casos faz sentido alterar o rumo das coisas.
O passivo que foi encontrado na Junta, fez que o Presidente necessitasse de alterar as suas despesas fixas mensais, iniciando um controlo de gestão de forma rigorosa, tendo por isso, a necessidade de rescindir com algumas pessoas, nomeadamente avençados.
Não existe qualquer explicação, razão ou desculpa para o acto tresloucado de quem o praticou. Esse mesmo acto produziu a morte de um cidadão íntegro, honesto e responsável, que tinha no seu projecto o bem para a sua Freguesia.
A toda a família, os meus sinceros pêsames.

Amanhã serei mais um a despedir-me de um bom autarca que sempre teve como objectivo a defesa da sua Freguesia.